quarta-feira, 3 de julho de 2013

Sim, Lutam contra o capitalismo!


       Embora não o saibam o “estamos contra tudo o que está aí” significa “lutamos contra o capitalismo”, “queremos um mundo pós-capitalista”, e nessa perspectiva lutam contra o modelo de Estado e desenvolvimento estabelecidos, que priorizam basicamente o crescimento econômico visto em termos de superávit, sem converter de maneira mais qualificada ganhos econômicos (  canalizados para pagamento da dívida, rentistas, corporações etc) em ganhos propriamente sociais, isto é, em qualidade de vida , que teria sua expressão em serviços públicos de qualidade, enfim um desenvolvimento e uma orientação Estatal voltada para ampliação das liberdades individuais e coletivas. 
        Não há , em última análises, como fugir dessa constatação, trata-se de anseios, desejos  e necessidades que reformas pontuais e mudança de políticos  nas instâncias representativas não vão conseguir atender de modo satisfatório, vão no máximo, deslocar outras irrupções de manifestações para um horizonte próximo.  Sim, quer saibam ou não lutam contra o capital, lutam contra a “natureza” de um modo de produzir e existir  que de tão incorporados  termina por conduzir uma luta contra a própria consciência.
      Me parece que essas manifestações, movimentos, insurgências se realizam enquanto globalização contra-hegemônica “desde baixo” contra as ingerências e interesses do capital financeiro mundial na figura de bancos, corporações, especuladores etc..
      É como se ao mesmo tempo que travássemos  uma luta nacional estivéssemos em um confronto transnacional contra o capital, o mercado financeiro, a logica da lucratividade.
      Nesse sentido não existe lutas que não sejam globais!
      Movimentos insurgentes de todo o mundo uni-vos!